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CURRENT MOON
Lua atual

Informações sobre a Foto

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(créditos: Tolentino)

ARISTARCHUS – Cratera (diâmetro: 40 Km, Lat: 23.7º N  Long: 47.4º W).

Foto nos mapas LAC 39 e LAC 38.

Melhor época para observação: 4 dias após à fase “quarto crescente” ou 3 dias após o “ quarto minguante”.

Quem foi Aristarchus ?

Astrônomo e matemático grego (310 aC – 230 aC), nascido na ilha grega de Samos.

Aristarchus é uma destacada e brilhante cratera localizada no lado noroeste da Lua, perto do limbo e na parte sudeste de uma região conhecida como Aristarchus PlateauAristarchus é considerada a mais brilhante das grandes formações da superfície lunar, sendo bem visível a olho nu.

Aristarchus Plateau é um dos locais com maior interesse geológico do lado visível da Lua. É uma região elevada que contém várias formações vulcânicas, como por exemplo, sinuosas rilles (canais). Nessa região foram reportadas várias ocorrências de TLP (Transient Lunar Phenomenon – fenômeno lunar transitório, breve ou passageiro), que são descritos como aparições rápidas de luzes, cores ou mudança de aparência no visual, o que poderia demonstrar a existência de manifestações vulcânicas, escape de gases ou outros processos geológicos que supostamente implicaria que a lua não estaria geologicamente morta. O termo TLP foi criado em 1968 pelo astrônomo inglês Sir Patrick Moore, autor de mais de 70 livros sobre astronomia e colunista da revista inglesa Sky at Night.

Pesquisas feitas pela sonda lunar da NASA conhecida como LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter ) sugere que a cratera Aristarchus tem sua composição geológica composta por granito e pela rocha vulcânica rhyolito, fato que é raramente encontrado na superfície lunar.

A oeste de Aristarchus encontra-se a cratera Herodotus (diâmetro: 34 Km, Lat: 23.2º N  Long: 49.7º W), com a superfície interna lisa e plana, inundada por lava basáltica.

A nordeste de Aristarchus está presente a cratera Prinz (diâmetro: 49 Km, Lat: 25.5º N  Long: 44.1º W). É uma cratera “fantasma” que foi quase que totalmente submersa pela lava do Oceanus Procellarum

Presente também no Aristarchus Plateau, existe um longo e proeminente rille (canal), conhecido como Vallis Schroter (Lat: 26.2º N  Long: 50.8º W). Esse comprido canal que tem o aspecto de uma cobra e possui 168 km de extensão e largura de até 10 Km, dirige-se para o norte e depois para oeste. Vallis Schroter inicia-se com uma formação posicionada numa região alta, um pouco ao norte do local entre Aristarcus e Herodutus, conhecida como “The Head of Cobra” (a cabeça de cobra).

KEPLER – Cratera com 31 Km (20 milhas) de diâmetro, Lat: 8.1º  N  Long: 38.0º W.

Foto no mapa LAC 57.

Melhor época para observação: 3 dias depois da fase “quarto crescente” ou 2 dias após à fase “quarto minguante”.

Quem foi Johannes Keppler Astrônomo alemão e matemático alemão (1571 – 1630). Figura chave da revolução científica do séc. XVII. Conhecido por formular as 3 leis da mecânica celeste (ramo da astronomia que estuda os movimentos dos corpos no espaço, onde a principal força é a gravitacional), conhecidas como Leis de Kepler. As 3 Leis de Kepler que foram publicadas em 1609 (1ª e 2ª leis) e em 1618 (3ª lei), definem o movimento dos planetas ao redor do Sol. São elas:

1- Os planetas descrevem órbitas elípticas ao redor do Sol, com o Sol posicionado num dos focos da elipse;

2- Os planetas descrevem áreas iguais em tempos iguais;

3- Para qualquer planeta, o quadrado de seu período orbital (tempo que demora em dar uma volta ao redor do Sol) é diretamente proporcional ao cubo da distância média com o Sol.

A cratera de impacto Kepler que é relativamente jovem (1 bilhão de anos), tem 2,6 Km de profundidade e localiza-se próximo ao equador lunar, entre o Oceanus Procellarum (do lado oeste) e o Mare Insularum (do lado leste).

Por ser uma jovem cratera, Kepler é destacada pelo sistema de raios brilhantes criados por escombros ejetados durante o impacto que escavou a cratera. Os raios cobrem os “maré” ao seu redor e estendem-se por mais de 300 Km, atravessando raios de outras crateras.

 A noroeste de Kepler situa-se a cratera de porte médio Marius (diâmetro: 41 Km, Lat: 11.9º N  Long: 50.8º W), na regiãodo Oceanus Procellarum. A superfície de Marius foi inundada por lava basáltica e seu piso é relativamente liso e plano. Não existe pico central.

Ao norte e oeste de Marius existe um grande número de “domos lunares” (pequenas protuberancias que aparecem à esquerda na foto) de suposta origem vulcânica, distribuídos sobre uma área com mais de 100 Km de diâmetro. Segundo pesquisadores, caso sejam “domos” de origem vulcânica, devem ter sido formados por um material muito mais viscoso (magma) do que o material vulcânico que formaram os “maria” (mares basálticos).

Ao sul de Kepler, figura a isolada cratera Encke (diâmetro: 28 Km, Lat: 4.6º N  Long: 36.6º W). Suas paredes não são predominantemente redondas e sim com formato hexagonal. Seu piso raso (800mm de profundidade) é irregular e foi atravessado pelos escombros ejetados pelo impacto que escavou Kepler, o qual foi responsável pela criação do sistema de raios brilhantes. Isto indica que Encke é mais antiga que Kepler.

Encke “carrega” em sua borda leste, a minúscula cratera Encke N (diâmetro: 4 Km), visível nessa foto.

Dados técnicos da foto:

Autor:

Ricardo José Vaz Tolentino.

Data e Hora:            

21/08/2010, 22h37m;

Foto com apenas 1 frame, sem longa exposição ou “empilhamento”. Não foram utilizados filtros.

Telescópio:                        

Refletor Dobsoniano SkyWatcher Collapsible Truss-Tube;

Diâmetro Espelho Primário:      

305mm (12”);

Distância Focal:                 

1500mm;

Focal/Ratio - (f/):               

5;

Tripé ou Montagem:                     

Dobsoniana;

Barlow:                                

Celestron Ultima 2X Barlow;

Câmera:                               

Orion StarShoot Solar System Color Imager II;

Bo

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