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A cratera LINDBERGH e a história do homem por trás de seu nome
Cratera LINDBERGH
Diâmetro: 13 Km;
Profundidade: 1,9 Km;
Coordenadas selenográficas: LAT: 5.4° S, LON: 52.9° E;
Melhor período para observação: 4 dias após a Lua nova ou 3 dias após a Lua cheia.
A cratera LINDBERGH (ex cratera Messier G) é uma formação circular isolada, caracterizada como uma cratera de morfologia simples, localizada nas lavas escuras do Mare Fecunditatis, a noroeste da grande cratera Langrenus (cerca de 194 Km de distância) e próximo da cratera Bilharz (cerca de 18 Km a oeste). LINDBERGH é uma cratera com forma de tigela e paredes internas levemente inclinadas. Seu piso interior é relativamente liso e ondulado, tendo cerca da metade do diâmetro da cratera.
Quem foi LINDBERGH?
Charles Augustus Lindbergh (Detroit, 4 de fevereiro de 1902 — Havaí, 26 de agosto de 1974) foi um pioneiro da aviação estadunidense (iniciou como piloto do correio aéreo americano) e ficou famoso aos 25 anos por ter feito a primeira travessia do Oceano Atlântico (dos Estados Unidos à França) sem escalas, num vôo solitário, a bordo de um avião monoplano e monomotor de assento único, batizado de "Spirit of St. Louis", em 20 e 21 de maio de 1927. A distância percorrida foi de aproximadamente 5.800 Km.
Imagen: a face do grande e pioneiro piloto Lindbergh. Imagem: o piloto Lindbergh a frente de seu avião "Spirit od St. Louis".
Como resultado deste vôo, Lindbergh foi a primeira pessoa na história que esteve em Nova Iorque um dia e Paris no outro. Por sua façanha histórica, Lindbergh foi agraciado com a mais alta condecoração militar do país, a Medalha de Honra.
Imagem: a medalha de honra recebida pelo piloto Lindbergh.
No final dos anos 1920 e início dos anos 1930, Lindbergh usou sua fama para promover o desenvolvimento tanto da aviação comercial, quanto dos serviços de correio aéreo nos Estados Unidos.
Em março de 1932, seu filho, Charles, Jr., foi sequestrado e assassinado, no que foi logo apelidado pelos jornalistas americanos de "O crime do século". O crime acabou levando à família Lindbergh, em dezembro de 1935, para um exílio voluntário na Europa, sendo que eles navegaram em segredo de Nova York para o velho continente, usando nomes falsos. Os Lindbergh retornaram aos Estados Unidos em abril de 1939.
Imagem: cartas anunciando a procura pelo filho sequestrado de Lindbergh.
Antes de os Estados Unidos entraram oficialmente a Segunda Guerra Mundial, Lindbergh havia sido um defensor da ideia de manter os EUA fora do conflito mundial. Apesar disso, Lindbergh fortemente apoiou o esforço de guerra americano depois do ataque japonês à Pearl Harbor. Ele voou muitas missões de combate no teatro do Pacífico da Segunda Guerra Mundial como consultor civil. Em 1944, como civil, em seus seis meses no Pacífico, Lindbergh participou de ataques de bombardeiros de combate em posições japonesas, voando cerca de 50 missões.
O patriotismo de Lindbergh teria sido questionado no início da II guerra mundial, por ter visitado a Alemanha e ter tido contato com autoridades germânicas antes do conflito, além de ter defendido a neutralidade dos EUA, o que levou certas pessoas a acreditarem que ele tivesse simpatia pelos nazistas. Porém, os pilotos da Marinha e da Força Aérea do Exército dos EUA que serviram com ele, elogiaram sua coragem e defenderam seu patriotismo.
Imagem: selo postal comemorativo da histórica façanha de Lindbergh.
Em seus últimos anos, Lindbergh tornou-se um autor premiado, um expedicionário internacional, inventor e ambientalista.
Lindbergh passou seus últimos anos na ilha havaiana de Maui, onde morreu de linfoma em 26 de agosto de 1974, aos 72 anos.
Foto executada com apenas 1 frame em 10 de março de 2012, 01:10:30 (04:10:30 UT).
Foto executada com apenas 1 frame em 10 de maio de 2020, 01:39:08 (04:39:08 UT).