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Linné & Montes Caucasus
(créditos: Tolentino)

Informações sobre a Foto

Linné & Montes Caucasus

(créditos: Tolentino)

MONTES CAUCASUS– cordilheira (Lat: 38.4º N  Long: 10.0º E).

ARISTILLUS– cratera (diâmetro, 55 Km, Lat: 33.9ºN  Long: 1.2ºE).

LINNÉ– cratera (diâmetro: 2,0 Km, Lat: 27.7ºN  Long: 11.8º E).

Foto distribuída nos mapas LAC 25, LAC 26 e LAC 42.

Melhor época p/ observação:   Linné : 6 dias depois da fase “Lua nova” ou 5 dias depois da fase “Lua cheia”.

                                                       Cassini e Aristillus : na fase “quarto crescente” ou 6 dias após a fase “Lua cheia”.

 

Quem foi Aristillus ? Astrônomo grego ( ? – 280 aC).  Criou o primeiro catálogo estelar por volta de 300 aC. Trabalhou na grande biblioteca de Alexandria.

Quem foi Linné (Carl Von Linné: 1707 – 1778) ? Botânico, médico e zoólogo sueco. Criou a nomenclatura binomial e a classificação científica, considerado o pai da taxonomia moderna. 

Montes Caucasus é a continuação dos Montes Apenninus. É uma cordilheira com 445 Km de extensão e é marcada pela presença de muitos vales.  No meio do seu corpo, localiza-se a cratera Calippus (diâmetro: 32 Km, Lat: 39.9º N  Long: 10.7ºE). É uma cratera posicionada a noroeste do Mare Serenitatis e a leste da cratera Cassini  (diâmetro: 56 Km, Lat: 40.2º N  Long: 4.6º E). Calippus possui piso irregular, com 2,7 km de profundidade e sofreu uma deformação na borda de sua parede no lado oeste.

Montes Caucasus começa na falha no seu extremo sul, que liga o Mare Imbrium do lado oeste com o Mare Serenitatisdo lado leste. A cordilheira do Montes Caucasus estende-se de forma irregular, inclinando-se um pouco ao longo da direção nordeste, onde termina perto da cratera Eudoxus (diâmetro: 67 Km, Lat: 44.3º N  Long: 16.3º E). O pico mais alto dessa cordilheira tem 6 Km de altitude.

Ao sul da cratera Eudoxus e do lado sul do Montes Caucasus, próximo ao seu final, encontra-se os restos remanescentes da cratera fantasma Alexander (diâmetro: 81 Km, Lat: 40.3º N  Long: 13.5º E).

No Mare Imbrium, do lado leste do início dos Montes Caucasus encontra-se a cratera de impacto Aristillus, com 55 Km de diâmetro e 3,6 km de profundidade, que possui um sistema de raios criado pelos escombros ejetados no impacto. Suas paredes internas que desabaram são do tipo “terraced” (com degraus ou curvas de nível). Forma um triângulo clássico na observação da superfície lunar juntamente com Archimedes (diâmetro: 82 Km, Lat: 29.7º N  Long: 4.0º W) e Autolycus (diâmetro: 39 Km, Lat: 30.7º N  Long: 1.5º E). Seu piso é plano e, existem no seu meio, três montanhas centrais com 900m de altitude cada.  

Se observarmos com cuidado a foto, bem junto à cratera Aristillus, no seu lado norte, verificaremos que existe o fantasma de uma cratera bem circular, que foi totalmente inundada for lava basáltica do Mare Imbrium.

A sudeste do início (extremo sul) do Montes Caucasus, encontra-se a super minúscula cratera Linné (diâmetro: 2,0 Km, Lat: 27.7º N  Long: 11.8º E).  É uma pequeníssima cratera de impacto, localizada nas lavas escuras no lado oeste do Mare Serenitatis, com 600m de profundidade e circulada por uma “manta ou cobertor” de material na cor clara ou branca, ejetado no impacto de sua criação. É uma cratera relativamente muitíssimo jovem, com idade estimada em apenas poucas dezenas de milhões de anos.  Esse tamanho de cratera testa o limite da percepção visual em telescópios amadores. No passado, sobre essa cratera, houve relatos de TLP(Transient Lunar Phenomenon fenômeno lunar transitório, breve ou passageiro), que são descritos como aparições rápidas de luzes, cores ou mudança de aparência no visual.

Existe nessa mesma região de lavas negras do Mare Serenitatis, uma linha norte-sul de jovens e minúsculas crateras de impacto, conhecidas como Linné G, H, F, B e A.  Linné propriamente dita, encontra-se a sudoeste dessa linha. Nessa cadeia de pequeníssimas crateras em forma de linha reta, Linné F e B são um pouco maiores com cerca de 5 Km de diâmetro cada uma.

Dados técnicos da foto:

Autor:

Ricardo José Vaz Tolentino.

Date and Time:      

06/20/2010, 22:30 UT        

Data e Hora:            

20/06/2010, 19h30m;

Foto com apenas 1 frame, sem longa exposição ou “empilhamento”. Não foram utilizados filtros.

Telescópio:                        

Refletor Dobsoniano SkyWatcher Collapsible Truss-Tube;

Diâmetro Espelho Primário:      

305mm (12”);

Distância Focal:                 

1500mm;

Focal/Ratio - (f/):               

5;

Tripé ou Montagem:                     

Dobsoniana;

Barlow:                                

Celestron Ultima 2X Barlow;

Câmera:                               

Orion StarShoot Solar System Color Imager II;

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