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Lua atual
Domos Vulcânicos na região da Cratera MARIUS.
(créditos: Tolentino)

Informações sobre a Foto

Domos Vulcânicos na região da Cratera MARIUS.

(créditos: Tolentino)

As atividades vulcânicas na Lua cessaram a cerca de 1 bilhão de anos, sendo que o ápice dessas atividades, aconteceu a cerca de 2,5 bilhões de anos. Como não existe água e vento na superfície lunar,  os processos erosivos são extremamente lentos. Por isso, formações lunares com cerca de 2,5 bilhões de anos, conhecidas como “domos ou cones vulcânicos” (pequenas protuberâncias na superfície do lado esquerdo da foto), continuam preservadas. Essas formações eram vulcões ativos que ejetavam muita lava no passado lunar.

A região da cratera Marius possui um grande aglomerado de “domos vulcânicos” (cerca de 300).

A noroeste de Kepler situa-se a cratera de porte médio Marius (diâmetro: 41 Km, Lat: 11.9º N  Long: 50.8º W), na regiãodo Oceanus Procellarum. A superfície de Marius foi inundada por lava basáltica e seu piso é relativamente liso e plano. Não existe pico central.

Ao norte e oeste de Marius existe um grande número de “domos ou cones lunares” (pequenas protuberancias que aparecem à esquerda na foto) de origem vulcânica, distribuídos sobre uma área com mais de 100 Km de diâmetro. Segundo pesquisadores, essas formações de “domos” de origem vulcânica, devem ter sido formados por um material muito mais viscoso (magma) do que o material vulcânico que formaram os “maria” (mares basálticos).

KEPLER – Cratera com 31 Km (20 milhas) de diâmetro, Lat: 8.1º  N  Long: 38.0º W.

Foto no mapa LAC 57.

Melhor época para observação: 3 dias depois da fase “quarto crescente” ou 2 dias após à fase “quarto minguante”.

Quem foi Johannes Keppler Astrônomo alemão e matemático alemão (1571 – 1630). Figura chave da revolução científica do séc. XVII. Conhecido por formular as 3 leis da mecânica celeste (ramo da astronomia que estuda os movimentos dos corpos no espaço, onde a principal força é a gravitacional), conhecidas como Leis de Kepler. As 3 Leis de Kepler que foram publicadas em 1609 (1ª e 2ª leis) e em 1618 (3ª lei), definem o movimento dos planetas ao redor do Sol. São elas:

1- Os planetas descrevem órbitas elípticas ao redor do Sol, com o Sol posicionado num dos focos da elipse;

2- Os planetas descrevem áreas iguais em tempos iguais;

3- Para qualquer planeta, o quadrado de seu período orbital (tempo que demora em dar uma volta ao redor do Sol) é diretamente proporcional ao cubo da distância média com o Sol.

A cratera de impacto Kepler que é relativamente jovem (1 bilhão de anos), tem 2,6 Km de profundidade e localiza-se próximo ao equador lunar, entre o Oceanus Procellarum (do lado oeste) e o Mare Insularum (do lado leste).

Por ser uma jovem cratera, Kepler é destacada pelo sistema de raios brilhantes criados por escombros ejetados durante o impacto que escavou a cratera. Os raios cobrem os “mare” ao seu redor e estendem-se por mais de 300 Km, atravessando raios de outras crateras.

Ao sul de Kepler, figura a isolada cratera Encke (diâmetro: 28 Km, Lat: 4.6º N  Long: 36.6º W). Suas paredes não são predominantemente redondas e sim com formato hexagonal. Seu piso raso (800mm de profundidade) é irregular e foi atravessado pelos escombros ejetados pelo impacto que escavou Kepler, o qual foi responsável pela criação do sistema de raios brilhantes. Isto indica que Encke é mais antiga que Kepler.

Encke “carrega” em sua borda leste, a minúscula cratera Encke N (diâmetro: 4 Km), visível nessa foto.

Ao sul de Kepler, figura a isolada cratera Encke (diâmetro: 28 Km, Lat: 4.6º N  Long: 36.6º W). Suas paredes não são predominantemente redondas e sim com formato hexagonal. Seu piso raso (800mm de profundidade) é irregular e foi atravessado pelos escombros ejetados pelo impacto que escavou Kepler, o qual foi responsável pela criação do sistema de raios brilhantes. Isto indica que Encke é mais antiga que Kepler.

Encke “carrega” em sua borda leste, a minúscula cratera Encke N (diâmetro: 4 Km), visível nessa foto.

 Dados técnicos da foto:

Autor:

Ricardo José Vaz Tolentino.

Data e Hora:            

21/08/2010, 22h58m;

Foo com apenas 1 frame, sem longa exposição ou “empilhamento”. Não foram utilizados filtros.

Telescópio:                        

Refletor Dobsoniano SkyWatcher Collapsible Truss-Tube;

Diâmetro Espelho Primário:      

305mm (12”);

Distância Focal:                 

1500mm;

Focal/Ratio - (f/):               

5;

Tripé ou Montagem:                     

Dobsoniana;

Barlow:                                

Celestron Ultima 2X Barlow;

Câmera:                               

Orion StarShoot Solar System Color Imager II;

Bo

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